Temple Grandin - Temple Grandin

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Temple tem autismo diagnosticado aos 2 anos de idade e este filme não se trata apenas de sua biografia contada por terceiros que viveram com ela, mas de sí mesma, olhando com seus olhos um mundo feito por detalhes que são mais importantes do que qualquer coisa grande.

É uma sensação única poder compreender um mundo assim tão diferente do que estamo acostumados a ver e sentir, e fica mais intenso com o brilhante papel de Claire Danes (Me and Orson Welles, Stardust, Romeo + Julet) desenvolve, com seus olhos arregalados, passos firmes e mente brilhante.
É notório a adaptação que Mick Jackson (Traffic) fez para que o filme seja não apenas verídico, mas que tenha sentimento e alma, que o que será mostrado para todos seja uma pessoa de verdade e não apenas mais uma boa atuação que com o tempo será esquecido. Temple Grandin recebeu 15 indicações ao Emmy, e há um imenso "burburinho" sobre o trabalho feito, eu ainda sou muito tendencioso a este tipo de premiação, tanto quanto ao Oscar, acredito que os filmes vencedores destes espetáculos não revelam o tamanho do trabalho desenvolvido, estes prêmios se referem o composto físico do filme, e deixa de lado completamente o sentimento que o traz, que é exatamente o que o público procura e precisa de um filme, é a essência que todo filme tem que carregar e é o que fez o cinema se tornar a sétima arte.

Depois de Temple qualquer outro filme é apenas outro filme, a sensação maior no final é que o longa tería que ser uma novela, que durasse anos para terminar, ao "subir das letrinhas" bate aquele gostinho de quero mais. Sempre mais.

Não há datas estipuladas para este filme ser lançado no Brasil, mas que com certeza depois destas indicações deve vir para cá, ao menos o Emmy ainda serve pra isso.

Trailer:

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