
Devo confessar que não está sendo fácil assistir um filme novo e bom atualmente, estou com meu computador lotado de tranqueiras que apenas pelo título faz-me embrulhar o estomago. De qualquer forma, são filmes que ninguém nunca teria interesse em vê-los, sendo assim criarei coragem algum dia de "jogar" fora 2 horas de vida noturna.
Talvez você pense que o primeiro paragrafo não tem nada a ver com o filme que será resenhado agora, mas é aí que ocorre teu equívoco. Na esperança de pegar uma metragem pouco mais antiga (2009) e mais comentada quando foi lançado, eu me enchi de coragem e me precipitei mais uma vez em criar algum tipo de ânimo para ser recompensado no final. Errada também minha percepção, de depois de ver Mr. Nobody acreditar que todo filme que vem a seguir tem que ser ótimo também.
Óbvio que entendo que são duas histórias verídicas tentando [eu disse tentando] ser contadas na mesma trama, fazendo comparações e singularidades entre as duas personagens que por não ser tão detalhista, deixa escapar alguns pequenos momentos que foram cruciais para que o filme fosse melhor. Não digo que seja tão ruim assim, mas confesso que esperei muito mais, não fiquei desapontado o bastante pois lá havia Meryl Streep [Julia Child] novamente! E como se não bastasse vinha acompanhada de Stanley Tucci [o Nigel, aquele estilista do Diabo Veste Prada, não apenas lembrado por isso mas também por Um Olhar do Paraíso] que neste filme forma um belíssimo casal, totalmente fora do contexto do ano em que eles viveram (1949) mas que ainda sim ficou muito bom. Mas nem tudo são flores para o par, o que mais me irritou e eu não estou importando se é real mesmo ou foi pura arte da direção, mas Meryl faz uma voz horrível, digno de ver este filme dublado para não me deparar com aquele agudo novamente.
Em 2002 encontra-se Julie [Amy Adams - Leap Year, Tenacious D, Doubt entre outros] que é apaixonada por Julia, e aí que entra o filme, que relata este amor fulminante entre a jovem com seu ídolo quem em 2005 se transforma em livro [também]. Eu estou gostando de Amy, pude assistir ao menos 4 filmes dela, e consigo me recordar de seu nome e face, coisa que é muito difícil para mim. Mas ela está conseguindo fazer bons papéis, mesmo em filmes de menor rentabilidade e comercialização. Indico-lhes a procurar saber mais sobre esta jovem, vale a pena.
Julie & Julia, deixa a desejar em poucos aspectos como já foi dito, mas ainda sim consegue ser um bom filme, veja o trailer e compare com a resenha.
Direção de Nora Ephron, 69. Seguindo a mesma linha de filmes medíocres.
Trailer:

2 comentários:
Esse filme é delicioso (piadinha infame, rsr). Gosto bastante das atuações de Meryl e Amy, mas sei que sou um dos poucos que acha esse filme realmente bom.
Adoro as duas também, mas acho que está faltando um pouco mais de relato neste filme pra se tornar realmente bom. =]
Obrigado pelo comentário!
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