Adoro de vez em quando ver um filme nacional, pois todos sabem que o cinema nacional está muito bom e todos os filmes que se sobressaem neste quesito nacional são os de drama pesado com violência gratuita que fere os sentimentos de quem assiste e que por um momento nos faz pensar na "realidade" brasileira. Eu não sei o propósito de se continuar fazendo filme nesse sentido, acredito que não é apenas por ter uma expressividade maior no cenário e ser de contra partida o rumo de "crescimento" da diminuição da ignorância populacional que ao assistir cenas grotescas de crueldade ainda presente na sociedade faz valer a pena dizer que somos civis.
Querô sem dúvida é um grande filme, tanto quanto outros do mesmo segmento. As histórias podem não ser iguais, mas estou me cansando de só ver filmes bons nacionais da mesma forma, não é que isso não gere mais atenção e consegue atingir o gosto dos apreciadores de cinema nacional, mas é que parece que nesse País só se ganha dinheiro fazendo filme se for de tortura sub-humana em presídios com situações caóticas [me diga então onde não há presídios assim..]. Eu sei, eu sei.. ainda é a grande fórmula de se conseguir bons filmes por aqui, mas acredito que há de se pensar em outros tipos.. já que aquelas comédias do nordeste já não são mais produzidas.
Deixando de lado a integridade do filme e falando mais sobre o mesmo, temos ótimos atores [e como sempre os mesmos] Milhem Cortaz e Airton Graça fazem seus espetáculos a parte, digno de vender muito bem o produto. O garoto da capa homônima é Maxwell Nascimento, muito bem concebido para este papel, com suas ausências de "erres" nas palavras citadas, suas gírias conceituais e veracidade no "sujeito homem" atual. O diretor aliás mostrou-se fazer um filme muito típico de quem conhece realmente o "movimento" e sabe que por mais triste que seja é a realidade, teu nome? Carlos Cortez.
Querô é mais um filme pra se ter e colocar na estante ao lado de "Cidade de Deus", "Cidade dos Homens", "Carandiru" e afins. Segue exatamente a mesma linha.
Trailer:
5 comentários:
Maioria dos filmes nacionais é sobre violência, drogas..favelas e o kct 4...nem perco meu tempo mais assistindo^^
porém gosto de mais do alto da comparecida e lisbela e o prisioneiro..os quais eu axo q vale a pena ter na estante..xD
Mesmo estilo da maioria dos filmes brasileiros. Mas parece ser interessante.
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Anônimos - Sim, a grande parte do cinema nacional é sobre drogas, favela e derivados, mas ainda sim é a pura realidade. Pra quem mora onde eu moro por exemplo, sabe que é exatamente como o filme relata, às vezes é meio cansativo ver as mesmas coisas, mas não há como fugir disso.
Na boa..^^
Acho que um filme ou outro retratando a realidade e pobreza em que o país vive.. td bem.
Agora querer fazer TODOS os filme brasileiros desse jeito ... assim não da!
todo pais tem suas dificuldades,e suas injustiças,obviamente uns mais do que outros,(vai depender muito do governo de cada um)mas ao meu ver os filme (assim como alguns livros, video games..etc)são um meio de "escape" da realidade!Poxa a gente vê tanta *desgraça* e *injustiça* 24h por dia na tv(datena..rs)!
Nada mais justo que o telespectador brasileiro querer uma "fuga" disso tudo!
imagina se não tivessemos acesso a outro tipo de filme que não fosse sobre:
"drogas,assalto,prostituição,mortes..etc.."?
Como não ia ficar a cabeça do cidadão??x.x rsrs.
E outra,BRASIL não tem apenas UMA "realidade", a criminalidade é apenas uma delas..
tem coisas muito boas aqui tb.
Quem ve pensa que moramos no oriente médio..rs
Opnião MINHA quem não gostou azar! ;DD
Natalia - Adorei seu ponto de vista, é exatamente isso mesmo, mas como eu disse no post, no momento parece que o único meio de ganhar "dinheiro e notoriedade" no cinema nacional é fazendo esse tipo de filme, olha o Tropa de Elite II.
O filme é bom, eu gostei, mas ao mesmo tempo estou meio cansado de ver apenas este "gênero".
Obrigado pelo comentário.
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